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Comida: a base perfeita para a geração de um modelo Lean Startup

No último post abordamos o conceito de Lean Startup na teoria. Como todos sabemos, na teoria nada – ou quase nada – falha. Então para sairmos da teoria e abraçarmos o mundo real, descreveremos neste post o case da startup Ploonge, de Giuseppe Colucci. Com sede em Milão, a Ploonge recebeu um aporte financeiro em meados de 2012 e decidiu expandir seus horizontes até Berlim, o que em seguida provou ser uma decisão certeira.

Lean Startup:

Em essência, a Ploonge ajuda a transformar uma ideia de startup em uma startup de sucesso. “O que fazemos é a promoção do negócio, primeiro o cliente vem até nós com uma ideia e nós o ajudamos com a logística da coisa”. O trabalho de Colucci é ajudar as pessoas a descobrir o orçamento necessário para viabilizar o negócio e “encontrar todas as peças do quebra-cabeças para criar um grande projeto”. Além disso, a Ploonge também ajuda a encontrar o local perfeito para o evento de networking, já que possui muitas parcerias com diferentes espaços na cidade de Berlim.

E não para por aí: a Ploonge possui também um serviço de reserva de ingressos integrados com a plataforma de serviços. “Funcionamos de forma muito semelhante aos outros serviços de reserva de ingressos, como o Eventbrite”, explica Colucci, “mas nós também fornecemos o lado social e a possibilidade de conectar e interagir com as pessoas”.

Loja em Berlim

Giuseppe Colucci conta que sua startup tem sido ativa em Berlim desde setembro do ano passado. “Sabíamos que era um ótimo lugar para startups, e um ótimo local para cumprir nossa meta”. Assim como propõe o Lean Startup, Giuseppe viu na cidade de Berlim um grande potencial para sua empresa, onde poderia praticar um pouco da “tentativa e erro” que embasam o lean thinking. “Nossa meta no momento são os ‘profissionais amadores’. Queremos orientar as pessoas a utilizar a nossa plataforma, e Berlim é o lugar perfeito, porque é cheio de pessoas com este perfil”.

Enquanto a Ploonge se encontrava bem estabelecida em Milão, não havia garantias de que seria tão bem sucedida em Berlim; era puramente uma especulação, porém muito bem pensada. “Os principais alvos são as pessoas (jovens profissionais “amadores”) que estão abertos para sair e conhecer novas coisas. Por exemplo, estamos propondo eventos relacionados com a alimentação, pois comida é um assunto que interessa a qualquer um”. O networking que envolve comida funciona muito bem com pessoas que são novas na cidade, que é justamente o caso em Berlim.

“Eles estão abertos a novas experiências e, portanto, também a utilizar o nosso serviço”, explica Colucci. Ele, a estagiária Michele e os outros 11 funcionários da Ploonge ajudam a coordenar eventos na empresa e já criaram uma vasta e impressionante rede, outro ponto importante do Lean Startup, que também enfatiza a importância de se conectar com as pessoas. “Berlim estava no clima perfeito para o desenvolvimento de startups. A primeira coisa para nós era encontrar um espaço de coworking, e então começar a expandir nossa rede”, conta Colucci.

Colocando o plano em ação

O primeiro passo importante foi fazer uso da rede pessoal para construir contatos. Enquanto o movimento desencoraja as startups de testarem seus produtos em casa, o grande contraponto é justamente usar a rede pessoal, mas para usá-la sabiamente. Colucci falou com muitas pessoas em Berlim sobre a Ploonge, e descobriu que sua experiência com o coworking lhe trouxe também muitas outras conexões.

Seguiram então para etapa seguinte do Lean Startup, a de transformar contatos em conexões valiosas. “Eu estou realmente interessado no que as pessoas estão fazendo”, disse Colucci, que é uma parte muito importante para garantir que a rede se mantenha interessada nele também.

Depois de criar o plano da startup, havia chegado o momento de testar o potencial da ideia de negócio e expandir a partir daí. Para a Ploonge, a ideia central é a comida: desde reuniões, networking e braimstorms, tudo é centrado nas refeições. O principal evento organizado pela empresa é o “Startupizza”, que possui a mesma finalidade dos cafés e almoços de networking que acontecem por toda a cidade. Colucci percebeu uma oportunidade de negócio na cansativa maratona de evento a evento quando um empreendedor está começando uma startup, e que poderia ser interessante acrescentar algo de especial nessa mistura.

A Ploonge faz isso criando jogos e atividades que envolvam as pessoas. “Para tornar as pessoas interessadas é preciso oferecer-lhes coisas novas”, diz Colucci. “Certa vez fizemos uma parceria com uma empresa de advocacia para startups, e como prêmio nos jogos oferecemos ao vencedor uma consulta gratuita para sua startup, que é algo bastante útil”. Para manter as pessoas envolvidas eles mudam o programa a cada evento; por exemplo, em um dos eventos de networking realizados pela Ploonge, em vez das pessoas simplesmente usarem uma etiqueta com seus nomes, elas escreviam suas melhores habilidades, depois formavam equipes e criavam um modelo de negócio que combinasse com essas habilidades.

Fonte: Deskmag

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