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Diferenças Entre Pessoas Ocupadas e Pessoas Produtivas

Pessoas produtivas: foco no importante

O atleta Kilian Jornet passa a maior parte de sua vida nas montanhas. Atualmente, ele se prepara para correr o Everest de cima abaixo em 2016. Ele já fez o mesmo nos picos Kilimanjaro, Aconcagua, Montblanc e Cervino (estabelecendo o recorde para a subida mais rápida em cada um deles). Ele revela que, embora sabedor do seu destino, muitas vezes acaba em dúvida sobre o caminho exato a percorrer – e está também sempre muito ciente do ambiente, das mudanças no clima e principalmente das pedras soltas pelo chão. Em razão disso, está constantemente ajustando seu trajeto.

Algumas vezes por ano ele chega à cidade de Barcelona em seu trailer. Estaciona, sai do carro, e vê pessoas caminhando confiantes para cima e para baixo nas rua. “Todo mundo caminha com tanta confiança”, ele diz. “Parecem tão certas em suas intenções. Elas têm certeza de seus passos… embora não façam ideia para onde estão indo”, conclui.

Conor Neill, autor do artigo abaixo, nos conta que essa é justamente uma das diferenças entre as pessoas ocupadas e as pessoas produtivas. Acha que não há diferença entre um tipo e outro? Espere só para ver como uma pessoa dita produtiva, na verdade, se ocupa do que é de fato importante, enquanto que a ocupada, nem sempre:

Missão

Pessoas ocupadas querem fazer parecer que possuem uma missão. Já as pessoas produtivas de fato possuem uma missão para suas vidas. Pessoas ocupadas escondem suas dúvidas sobre o destino de suas vidas agindo confiantes em seus pequenos passos. Já as produtivas permitem que outras possam notar a dúvida em seus pequenos passos porque são claras sobre seus destinos.

Prioridades

Pessoas ocupadas possuem muitas prioridades. Já as pessoas produtivas, nem tanto assim. Ninguém é sempre tão ocupado se se preocupar em arranjar tempo para fazer as coisas. A vida é uma questão de prioridades. Por exemplo, se você tem três prioridades, você tem prioridades. Já se você possui 25 prioridades, o que tem é uma bela confusão. O Princípio de Pareto professa que 80% dos resultados desejados vêm de “apenas” 20% de todas as suas atividades. Henry Ford conquistou fortuna não por desenvolver carros melhores, mas por criar um sistema melhor para a fabricação dos mesmos. Em outras palavras, as pessoas ocupadas tentam fazer melhores carros, enquanto as pessoas produtivas desenvolvem melhores sistemas para fazer carros.

Dizer “sim” com cautela

Pessoas ocupadas dizem sim rapidamente. Pessoas produtivas dizem sim lentamente. E porquê isso? A definição de integridade para o magnata Warren Buffet é: “Dizer não para a maioria das coisas”. Se você não disser “não” para a maioria das coisas, estará mergulhando sua vida em milhões de pedacinhos espalhados entre as prioridades das OUTRAS pessoas. Por outro lado, para as pessoas produtivas, a integridade é a parte que afirma que seus valores são claros e que o seu tempo serve a ESSES valores.

Pensar antes de agir

Pessoas ocupadas se concentram na ação, enquanto as pessoas produtivas focam na clareza antes da ação. Para seguir o Princípio de Pareto e focar em 20% das atividades que realmente interessam, é claro que devemos ganhar clareza sobre o que essas atividades representam para nós mesmos. O maior recurso que você terá para orientá-lo a viver uma boa vida é a sua própria experiência pessoal – se bem documentada. Infelizmente, a maioria das pessoas só documenta a vida em atualizações de status do Facebook. Portanto, mantenha um diário e tire cinco minutos todos os dias para refletir sobre o dia passado, sobre o que funcionou e o que não funcionou; e dedique algum tempo ao que te inspira verdadeiramente.

Abrir e fechar portas

Pessoas ocupadas mantêm todas as portas abertas, enquanto as pessoas produtivas desejam fechar portas. A uma pessoa jovem é sempre bom estar aberta a novas opções. É bom querer viajar, aprender línguas, escalar montanhas, ir para a universidade, trabalhar com tecnologia, viver em outro país. No entanto, chega um momento na vida onde se deve deixar de aceitar a maioria das opções a fim de se obter um foco. Por exemplo: se meu objetivo este ano é aprender espanhol, vou falar espanhol até o final do ano. Se meu objetivo este ano é falar espanhol, ganhar 30% a mais, viajar para 10 países, ficar em forma, encontrar uma namorada, ir a todos os shows… é claro que não vou falar espanhol até o final desta ano.

Resultados

Pessoas ocupadas gostam de falar sobre como estão ocupadas, já as pessoas produtivas deixam seus resultados falarem por si. Stephen King diz: “Um escritor é um produtor de palavras. Produza palavras: você é um escritor. Não produza palavras: você não é um escritor”. É uma lógica binária bastante clara. Falar sobre escrever não é, evidentemente, escrever. Autores com obras publicadas não falam sobre seus próximos livros – eles estão centrados na produção. Tenho tido cada vez menos interesse no que as pessoas me dizem no que estão dispostas a fazer: me interessa saber o que elas JÁ fizeram. O desempenho passado é o único bom indicador de desempenho futuro.

Sentir-se produtivo não é o mesmo que ser produtivo. Isso é importante. Você pode se sentir produtivo enquanto joga Minecraft. E também posso me sentir improdutivo enquanto produzo um excelente post de blog que irá ajudar outras pessoas a tomarem melhores ações.

Tempo

Pessoas ocupadas gostam de falar sobre o pouco tempo que possuem. Já as pessoas produtivas usam o tempo para o que é realmente importante. Qualquer tempo que gastamos em desculpas é tempo não gasto em criação. Se você se permite praticar desculpas, ficará craque em… desculpas. Pessoas produtivas não usam o tempo cstrongomo desculpa: uma ação ou suporta seus mais altos valores e missão, ou não. Se isso não acontecer, eles não o fazem – mesmo se tiverem um dia inteiro livre. Há um ditado irlandês que diz: “É melhor fazer algo do que nada”. Isso é uma mentira! É melhor não fazer nada do que fazer uma ação que não se conecta com seus valores mais elevados. Reflita sobre isso.

Fonte: Lifehack

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