O início da semana foi especial para Jeff Bezos, CEO da Amazon, que acaba de anunciar a nova linha Kindle Fire de tablets “premium” da empresa, por preços mais competitivos que os da concorrência (o novo Fire HD custará “apenas” 139 dólares nos Estados Unidos). Bezos anunciou seu produto orgulhoso em comentar sobre o inovador recurso “help desk” do aparelho, que permite ao usuário um suporte 24h horas “a um toque de botão”, com uma espécie de co-piloto na tela auxiliando o usuário em qualquer problema que possa vir a ter em sua experiência de uso com o tablet. Nas palavras de Bezos: “desejamos tornar mais fácil para as pessoas tomar controle da tecnologia que tem em mãos, ao invés da tecnologia controlar as pessoas”.
O executivo tem muitas razões para estar feliz com os resultados da empresa: com as vendas em alta, os estoques da Amazon aumentaram 22% este ano, e com isso também a participação de Bezos na companhia, cerca de 5 bilhões de dólares mais valiosa do que em dezembro passado. Ele também não esconde sua paixão pela mídia impressa. A Amazon começou como uma livraria online, e a partir dela praticamente criou o mercado de ebooks. No mês passado o executivo comprou o Washington Post por 250 milhões de dólares, o que equivale a apenas duas semanas (!) de lucros da Amazon.
Em entrevista ao correspondente de tecnologia Jon Fortt, da rede de TV americana CNBC, Jeff Bezos citou os livros que mais o inspiram ao pensar as inovações para o futuro da Amazon:
“O Gestor Eficaz”, de Peter Drucker
“The Innovator’s Solution”, de Clayton Christensen (em português a única versão disponível, por enquanto, é “Dilema da Inovação”)
“A Meta”, de Eliyahu Goldratt
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Foto: Steve Jurvetson/Flickr
