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O Altíssimo Preço de ser Multitarefa

Você provavelmente já deve ter vivenciado os efeitos colaterais negativos de ser um multitarefa na própria pele – como a diminuição da eficiência e mais erros cometidos na execução de um trabalho em paralelo. Recentemente, pesquisadores quantificaram alguns desses efeitos em um estudo. Eles descobriram que a maioria dos profissionais gasta uma média de apenas um minuto e 15 segundos em uma tarefa até sofrerem algum tipo de interrupção. E, após essa interrupção, podem levar até 25 minutos para retomar e concluir a tarefa.

A aptidão à multitarefa é fruto da nossa vida (cada vez mais) conectada a dispositivos eletrônicos. Ao contrário do que se possa imaginar, contudo, ela nos torna menos efetivos, acarreta um sério aumento do nível de stress no indivíduo e, pasme, custa à economia global um valor estimado em US$ 450 bilhões anuais em perdas.

No infográfico apresentado neste artigo (acesse nossa página no Facebook para vê-lo ampliado), as empresas Visual.lyFuze descrevem várias outras desvantagens de ser um multitarefa. Vamos aos números:

A economia da distração

– Uma pessoa checa o celular, em média, 150 vezes ao dia
– Uma pessoa multitarefa tem 40% de sua produtividade comprometida ao longo do tempo
– Leva 50% mais de tempo para concluir uma única tarefa
– E comete cerca de 50% mais erros

E agora o dado que pode parecer mais “chocante” para algumas pessoas: os multitarefas mais “ferozes” podem sofrer uma diminuição do QI em até 15 pontos, cerca de 3 vezes mais que o efeito do uso frequente da maconha a longo prazo.

A multitarefa nas reuniões

Cerca de 25 milhões de reuniões acontecem todos os dias, somente nos Estados Unidos (será que esse número é ainda maior no Brasil)? No estudo realizado, entre os respondentes:

– 92% admitiu ser multitarefa entre reuniões
– 41% admitiu ser multitarefa quase o tempo inteiro de uma reunião

As pessoas são mais propensas a serem multitarefa durante…

– Chamadas telefônicas em conferência: 57%
– Chamadas web em conferência: 23%
– Reuniões presenciais: 16%
– Videoconferência: 4%

A boa notícia é que as pessoas são menos propensas a se distraírem em vídeo-conferências, destacando-se, entre os benefícios desse tipo de reunião de trabalho, o aumento da produtividade e eficiência, aumento no impacto das discussões e, consequentemente, tomadas de decisão mais aceleradas (e assertivas).

Fonte: INC.com

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