Outubro Rosa é informação que salva vidas. O movimento Outubro Rosa foi criado nos EUA na década de 90.
Embora a hereditariedade seja responsável por apenas 10% do total de casos de câncer de mama, mulheres com histórico familiar de primeiro grau – mães ou irmãs – acometidas pela doença antes dos 50 anos apresentam maior risco de desenvolvê-la.
É importante lembrar que esse grupo de risco deve buscar acompanhamento médico especializado a partir dos 35 anos de idade. Isso porque é o profissional de saúde quem irá avaliar quais exames específicos a paciente deverá fazer.
Outros fatores de risco importantes a serem considerados envolvem: primeira menstruação precoce; menopausa tardia (após os 50 anos); primeira gravidez após os 30 anos e não ter tido filhos durante o período fértil.
Mulheres que se encaixam nesses perfis, portanto, também devem buscar orientação médica regularmente.
Outubro Rosa: Detecção precoce
A detecção precoce é decisiva para a cura do câncer de mama. As formas mais eficazes de fazê-lo são o exame clínico e a mamografia.
A mamografia – radiografia da mama – permite a detecção precoce do câncer ao expor lesões na fase inicial, do tamanho de poucos milímetros.
O ideal é realizá-la a cada dois anos, para mulheres entre 50 e 69 anos, ou conforme orientação médica personalizada. É realizada por meio de um aparelho de raio X chamado mamógrafo.
Nele, a mama é comprimida de forma a fornecer as melhores imagens, e com isso também o melhor diagnóstico. O desconforto provocado é suportável.
Ao estabelecer que todas as mulheres tem direito à mamografia a partir dos 40 anos, a Lei 11.664/2008, que entrou em vigor em 29 de abril de 2009, estabelece a recomendação médica da faixa etária para o exame: dos 50 aos 69 anos.
Câncer de Mama: Prevenção
Evitar a obesidade, através de dieta equilibrada e prática regular de exercícios físicos, é uma recomendação básica para prevenir o câncer de mama, já que o excesso de peso aumenta o risco de desenvolver a doença, mesmo antes dos 50 anos.
A ingestão de álcool, mesmo em quantidade moderada, também é considerado um fator de risco, assim como a exposição a radiações ionizantes em idade inferior aos 35 anos – raios UV do sol, por exemplo.
Ainda não há uma certeza quanto à relação do uso de pílulas anticoncepcionais e o risco de desenvolver o câncer de mama.
Podem estar mais predispostas as mulheres que usaram contraceptivos orais com dosagens elevadas do hormônio estrogênio, ou que fizeram uso da medicação por longo período, ou em idade precoce, antes da primeira gravidez.
Mas uma coisa é certa: quanto antes fizer os exames, e manter sua regularidade, menor serão os riscos de evoluir a doença, sendo sempre a prevenção o melhor dos mundos em qualquer contexto.
Fonte: Grupo Hebrom
