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Como Selecionar Ideias de Negócios para Startups

Boas ideias podem ser categorizadas

Como separar as ideias boas das que não fazem o menor sentido como negócio? A maioria dos empreendedores natos tem em comum a facilidade de idealizar coisas que poderiam facilmente – na cabeça deles – se tornar o novo “trend” do momento. No entanto, vale lembrar que muitas dessas ideias não compensam sequer o esforço de perder muito tempo refletindo sobre elas. Um dos maiores desafios do empreendedor é, portanto, aprender a separar o “joio do trigo”; Dharmesh Shah, investidor e idealizador do HubSpot, classifica essas ideias em 4 categorias:

– Ideias que poderiam se tornar novas empresas.
– Ideias que poderiam se tornar novos produtos para empresas existentes.
– Ideias que poderiam se tornar novos grandes recursos para produtos existentes.
– Ideias que poderiam aprimorar recursos de produtos existentes.

Sim x Não

E lança um alerta para uma questão simples, mas fundamental: “toda vez que dizemos SIM para alguma coisa, estamos ao mesmo tempo dizendo NÃO para alguma outra coisa”. Dharmesh conta que, certa vez, teve a ideia de aprimorar a forma como o seu despertador funcionava.

Ao invés de programá-lo para despertar em um horário especificado previamente, o aparelho funcionaria em intervalos de tempo transcorridos (por exemplo, despertar daqui a 7 horas).

A interface seria bem simples e teria apenas dois botões. Um para avançar 15 minutos e outro para avançar 1 hora. Dessa forma, se desejasse uma soneca de 45 minutos, bastaria pressionar o botão de 15 minutos por 3 vezes e ir pra cama. Se quisesse um sono de 6 horas, pressionaria o de 6 horas duas vezes e assim sucessivamente.

E que fim levou a ideia? A absolutamente nada. O simples ato de descobrir se há um mercado, se a ideia é original, se existem players para os quais pudesse licenciar a ideia etc, não valeriam o esforço. As razões levaram Dharmesh Shah ao seguinte insight:

Não existe um mercado eficiente de ideias

“Se houvesse um mercado eficiente, eu poderia simplesmente “vender” a minha ideia para quem quisesse comprá-la por um “valor justo de mercado” (digamos de 1 mil dólares). Mas, neste momento, o simples custo de descobrir qual ideia poderia valer a pena é provavelmente maior do que a própria ideia em si. Este é um típico caso em que os custos de transação excedem o custo do item”, defende Dharmesh.

Filtrar para estimular

Moral da história: na ausência de um mercado “eficiente” para as ideias, temos que usar um ineficiente. Ou seja, devemos filtrar as ideias da melhor maneira possível, descobrir quais devem ser estimuladas e quais devem ser descartadas.

Neste sentido, um conjunto de “filtros” deve ser aplicado. E, para uma ótima eficiência, o filtro com maior probabilidade de interromper/matar uma ideia deve ser aplicado em primeiro lugar. “Quanto mais cedo você pode tirar uma ideia da lista de coisas viáveis que merecem seguir adiante, mais economia terá: de tempo e de dinheiro.

Assim, ao vez de tentar encontrar critérios para os quais a ideia seja susceptível de satisfazer, inverto essa ordem e procuro obstáculos que a ideia não possa atravessar – ou aplicar filtros que sejam muito simples e baratos”, propõe o executivo.

Ideia empresarial?

Dharmesh conta que uma das primeiras perguntas que faz é: “esta ideia é para uma nova empresa?” Se a resposta for sim, ele a ignora imediatamente (pois não deseja começar uma nova empresa). Com isso, salva uma hora ou mais de seu dia na tentativa de fazer uma rápida verificação para saber se a ideia é original o suficiente. Para ele, o que importa não é se a ideia é original, mas se poderá torná-la um produto/recurso para a empresa que já possui. E oferece como conselho essencial a todos os empreendedores que se tornem, antes de tudo, muito bons em rapidamente descartar ideias que simplesmente não se “encaixem” naquilo que acreditam. É difícil resistir à tentação, mas o resultado será menos desperdício de tempo e de dinheiro.

Fonte: LinkedIn Articles

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