Quer melhores resultados? O post desta semana é sobre “habilidades de consciência”, do conhecido escritor Deepak Chopra. Autor de mais de 70 livros, 21 deles sendo best-sellers do New York Times nos Estados Unidos, Deepak Chopra é mais conhecido no Brasil por livros de meditação e auto-ajuda. Um dos livros de Deepak Chopra, “The Soul of Leadership” (“A alma da liderança”), com dicas para aqueles que desejam se tornar líderes no século XXI, foi listado pelo Wall Street Journal como um dos 5 livros de negócio que todo executivo deve ler para a carreira.
Mas o que vêm a ser “habilidades de consciência”? Deepak Chopra explica essa expressão complexa, que trata na verdade de características bastante simples que qualquer pessoa pode aprender – e se beneficiar – mesmo que casualmente utilize “consciência” e “conscientização” de forma difusa. Ser consciente não é uma situação passiva. É uma ação que ocorre mentalmente e, se essa ação não acontece, você pode estar acordado sem realmente estar conectado com sua próxima consciência.
As habilidades de consciência mais básicas dizem respeito a estarmos focados em alguma coisa. A experiência de muitos atores e cantores é que eles sofrem de um terrível medo do palco até o momento em que sobem ao palco, quando de repente relaxam e se sentem completamente à vontade (apesar do nervosismo, grandes artistas como Pavarotti, notável vítima desse mal, mostrava total comando de sua arte diante do público). O que causa tal transformação instantânea? Segundo Deepak Chopra, uma combinação de coisas:
Estes são os ingredientes para nos sentirmos focados em algo. O último é provavelmente o mais importante de todos. Para Deepak Chopra, antes de um artista pisar no palco, não há demanda para estar presente, para viver o momento. Isso confere espaço de sobra para nervosismos, enjôos, ansiedade – todos os sinais de distração possíveis. Cantar ou atuar antes que o público exija que o artista esteja presente é uma prova de fogo. Se o seu corpo/mente sabe disso, e se você aprendeu através da repetição a atender a demanda do momento presente, estar centrado é algo que surge automaticamente.
Muitos líderes são artistas, também – além de falar em público, eles são chamados geralmente para deixar a personalidade de lado, a fim de atender às demandas impostas por outras pessoas. Um escritor que teve acesso por bastante tempo ao presidente Barack Obama comentou sobre quão habilmente o presidente tinha aprendido a mudar sua personalidade por ter que estar presente de um evento a outro. Em um período de uma hora, ele poderia ser chamado para se reunir com famílias em luto após uma catástrofe, discutir política em seu gabinete, acolher um novo nomeado, ou realizar uma conferência de imprensa. Obama comentou que esta mudança rápida não aconteceu naturalmente. Ele não é, por natureza, um performer. Mas ele treinou a si mesmo – como todo presidente deve fazer – para assumir um trabalho que exige muitas facetas.
Como devemos nos treinar para nos mantermos focados? Primeiro, analise objetivamente as características que observa em alguém que é muito bom no que faz. Tal pessoa:
Depois de avaliar (honestamente!) o quão bem você se sai nos quesitos acima, existe uma questão:
Você quer melhores resultados?
Primeiro, pare de fazer o oposto de tudo isso, que é o que frustrará a ideia se estar focado nas coisas:
Evitar esses erros e maus hábitos leva um bom tempo. Mas você também precisa da experiência positiva de estar centrado. Ela começa quando você está sozinho e resoluto que quer melhores resultados. Em um lugar tranquilo, feche os olhos e respire fundo. Concentre sua atenção no coração, no centro do seu peito. Sente-se calmamente e naturalmente deixe sua atenção permanecer lá. Quando notar que está se desconcentrando por pensamentos aleatórios, retome o foco assim que perceber o que aconteceu. Depois de alguns minutos, abra os olhos. Após 30 minutos, observe a si mesmo para ver se você se mantém focado. Não se atire de imediato em distrações externas.
Se você repetir essa prática várias vezes ao dia, vai começar a aprender a diferença entre estar centrado e estar com a atenção dispersa. Com a repetição, acabamos por treinar nosso cérebro. Com isso o sistema nervoso involuntário preferirá um estado de calma, quietude e centramento. Com o tempo, notará que a pressão arterial diminui, bem como a resposta ao estresse, e a frequência cardíaca ficará mais lenta. Você não está tentando ser inerte e indiferente. Não está forçando sua atenção a permanecer no meio do peito. O estado que você deseja é um estado de alerta em repouso, onde se sentirá mais desperto – e não menos – como o resultado de sentir-se calmo, porque você quer melhores resultados.
Manter-se centrado é uma habilidade que desenvolvemos na medida em que a praticamos. Só você mesmo estará na condição de fazê-lo.
Professores de yoga e meditação podem certamente guiá-lo. Na realidade, a maioria das pessoas já passou uma vida inteira aprendendo a gerenciar e organizar a vida exterior, prestando pouca atenção ao que se passa no interior. Contudo, o que se passa dentro de nós precede o externo, molda-o. Permite-nos entender e responder melhor por nossas ações exteriores. Até que possamos desenvolver habilidades de consciência, não teremos abraçado um estilo de vida completamente consciente.
Fonte: LinkedIn Articles
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